Embora o Brasil tenha uma verdadeira paixão pelo futebol e, normalmente não dê muita atenção para outros esportes, vez por outras surgem ídolos fora dos gramados que fazem história e conquistam o coração do brasileiro.
E, quando esses ídolos são mulheres, nossa admiração costuma ser ainda maior.
O Incrivel.club traz para você algumas histórias inspiradoras de atletas brasileiras que fizeram (e , em alguns casos, ainda fazem) muito sucesso em seus esportes.
Relembre com a gente!
1 — Maria Esther Bueno
2 — Marta
Marta já foi escolhida a melhor futebolista do mundo por seis vezes, sendo cinco consecutivas, recorde entre atletas da modalidade. Foi considerada, em 2009, pela Revista Época, um dos 100 brasileiros mais influentes do ano. Em 2015, se tornou a Maior Artilheira da História de todas as Copas do Mundo de Futebol Feminino ao atingir a marca de 15 gols, e também se tornou a Maior Artilheira da História da Seleção Brasileira, superando Pelé, com 101 gols. É considerada a maior futebolista feminina de todos os tempos.
3 — Hortência
Uma lista das melhores esportistas brasileiras não poderia deixá-la fora. A rainha Hortência, hoje aposentada, é uma requisitada palestrante motivacional e consultora de esportes. Considerada uma das maiores atletas femininas da modalidade, desde 2005 ela faz parte do Hall da Fama do Basquete Internacional, ao lado de monstros sagrados do esporte como Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird. É a maior pontuadora da história da Seleção Brasileira de Basquete, com 3.160 Pontos marcados em 127 partidas oficiais, uma média de 24.9 pontos por partida. Ja disputou cinco mundiais e duas Olimpíadas.
4 — Magic Paula
Magic Paula foi, ao lado de Hortência, o grande nome da história do basquete feminino brasileiro. Se, nos campeonatos locais, as duas eram grandes rivais, na seleção brasileira, a dupla enchia de orgulho o torcedor. O termo ’magic’ era uma referência ao jogador americano Magic Johnson. É considerada uma das melhores jogadoras de todos os tempos. Foi medalhista de Prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996.
5 — Maria Lenk
A nadadora Maria Lenk (1915 — 2007), na foto acima recebida pelo presidente Getúlio Vargas em 1932, foi a primeira mulher sul-americana a disputar os jogos olímpicos. Em um momento de dificuldade financeira no mundo, causada pela Grande Depressão, o Governo Federal, por não poder auxiliar com recursos para participação dos atletas, emprestou o navio Itaquicê e doou muitas sacas de café, desvalorizado à época, para poder custear a viagem. Os 68 atletas que compunham a delegação vendiam o café nas paradas pelo caminho até que conseguiram chegar, com atraso, nos Jogos Olímpicos Los Angeles 1932. Maria, com 17 anos, precisou de uniforme emprestado para competir. A nadadora ainda disputou os Jogos Olímpicos de Berlim 1936 e, quando se preparava para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio 1940, quebrou o recorde mundial nos 200m e nos 400m nado peito, em 1939, sendo a única brasileira a sustentar esses recordes. Por conta da segunda guerra mundial, os jogos olímpicos de Tóquio não chegaram a acontecer. Na imagem abaixo, a chegada da delegação brasileira ao porto de Los Angeles.
6 — Maurren Maggi
Maurren Maggi é o maior nome do atletismo feminino brasileiro. Ela é, até hoje, a única medalhista de ouro do País em esportes individuais, feito conquistado ao ganhar a disputa do salto em distância dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, com 7,04 metros. Maurren foi, também, a primeira medalha de ouro olímpico no atletismo desde Joaquim Cruz em Los Angeles 1984.
7 — Fabiana Murer
Fabiana Murer é campeã mundial, pan-americana, recordista brasileira e sul-americana no salto com vara. É, também, duas vezes campeã mundial, sendo em 2010 na pista coberta e em 2011 ao ar livre. Antes de migrar para o atletismo, Fabiana praticava ginástica artística. Precisou desistir da modalidade aos 16 anos, depois de nove anos de atividade, pois sua altura impedia de exercitar as barras assimétricas sem que tocasse com os pés no chão.
8 — Jaqueline Silva e Sandra Pires
Grandes campeãs do vôlei de praia feminino nos jogos Olímpicos de Atlanta 1996, Jaqueline Silva e Sandra Pires formaram uma dupla quase imbatível. Jaqueline já tinha uma trajetória no voleibol de quadra, com duas Olimpíadas com a Seleção Brasileira, Moscou 1980 e Los Angeles 1984, tendo sido eleita a melhor levantadora dos Jogos de Los Angeles. No fim dos anos 1980, entretanto, ela havia dado uma guinada na carreira, passado a atuar ao vôlei de praia, esporte que estava em alta. Sandra jogava vôlei de praia desde os dezessete anos, no início dos anos 90.
9 — Aída dos Santos
Competidora do atletismo, Aída dos Santos se tornou a primeira mulher brasileira a disputar uma final olímpica, ficando em quarto lugar nos jogos Olímpicos Tóquio 1964. Sem estrutura e nem mesmo material, não contava com uniforme para participar da cerimônia de abertura, adaptando um traje de outra competição. Mãe da ex-jogadora Waleska, do vôlei, hoje Aída se dedica a projeto de inclusão social através do esporte, na cidade do Rio de Janeiro.
10 — Rafaela Silva
Rafaela Silva teve a sua infância e juventude na favela carioca da Cidade de Deus. Preocupados com o tempo que Rafaela e a irmã Raquel passavam brincando nas ruas, os pais as inscreveram para aulas de judô no Instituto Reação, mantido pelo ex-atleta Flávio Canto. Em 2011, ganhou medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, na categoria até 57kg. Mas o momento de maior emoção veio com a medalha de ouro nos Jogos do Rio 2016, tendo sido a primeira medalha de ouro brasileira justamente nos jogos disputados em casa.
E você, conhece alguma história Incrível sobre atletas que não foram citadas na matéria?
FONTE: INCRÍVEL CLUB